quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A ginástica laboral e seus "benefícios"...


Uma vez uma colega de faculdade me perguntou como eu sei se um cara está interessado ou não. Eu respondi: "Não tem como explicar. É feeling! Com um simples olhar, eu já capto 'qual é' a do cara". É claro que já errei algumas vezes, mas é raro isso acontecer. Bem... confesso que existem casos em que eu não consigo saber com certeza mesmo após muita análise. Nesse caso, sou cauteloso. Atualmente estou num dilema desses.

Na empresa onde trabalho, fazemos ginástica laboral três vezes por semana, ministrada por um profissional contratado de uma clínica especializada. Mês retrasado, mudaram o "menino da laboral", como o pessoal se refere. Saiu um rapaz lindo, saradíssimo e chato e colocaram outro rapaz que não é um Gianechinni, não é sarado, mas que tem um corpo legal, um traseiro que não é dele e uma simpatia sem igual. O jeito que o rapaz nos trata e conduz os exercícios, faz dele um cara charmoso e interessante, e que aos poucos me chamou atenção. Diferente do carinha anterior, que tropeçava no próprio ego.

Desde o primeiro dia, senti uma aproximação dele comigo. Primeiro achei que por sentar-me próximo ao corredor, ele puxou papo com o primeiro que viu pra dar aquela quebrada no gelo. Mas isso perdurou e ficou "mais intenso". Comecei a perceber um olhar mais prolongado e uma "atenção" maior. Nas últimas semanas, ele tem me pegado "para Cristo" todos os dias. O dia que eu decido não fazer laboral, ele vem a minha mesa pra insistir que eu faça. No momento dos exercícios, ele me corrige e ultimamente anda inclusive pegando em mim para corrigir determinado movimento ou posição. Esses dias eu errei um exercício de propósito só pra ver se ele me corrigia. Foi batata! Sempre com aquele sorriso misterioso, pegada forte e aquela cara de safado que só ele sabe fazer.

A cada duas semanas, ele resolve fazer algumas aulas diferentes. Essa última semana ele inventou de fazer laboral em dupla. E pra fechar com chave de ouro, ele me escolheu para ser o partner dele na aula.

É engraçado que por mais que o cara me dê motivos para crer que "nesse mato tem onça", ele me deixa em dúvida. O comportamento dele, pelo que percebi, é apenas comigo. Esses dias ele brincou com o pessoal sobre "final de semana de bebedeira" e eu ri [porque será...]. Ele viu e já veio para o meu lado dizendo que faz tempo que não saia beber e que estava faltando convite. Eu aproveitei a deixa e disse: “Não seja por isso... está convidado para este final de semana.” Ele sorriu, deu uma piscadinha e respondeu: "Opa... combinamos na sexta então..."

A barriga gelou! Agora é esperar pra ver... Algo me diz que o fim de semana promete.