domingo, 17 de janeiro de 2010

E assim caminha a humanidade...


Apesar de não ser muito fã de TV, confesso que ultimamente tenho parado para assistir ao tal do Big Brother Brasil. Os mais letrados leriam a frase acima torcendo o nariz. Concordo que este não seja "o exemplo" de programa cultural e este realmente não é o objetivo de seus idealizadores, já que a maioria de seus seguidores habituais o assiste no anseio de ver as intrigas, fofocas e barracos protagonizados pelos seus participantes.

Observando de outro ângulo [e este é o objetivo deste post], prefiro vê-lo como uma experiência psicológica, uma forma de entender as pessoas e seus comportamentos. Ultimamente, tenho me deparado com as mais diversas notícias a respeito do reality. A grande maioria sobre os tais gays que participam desta edição. Com o intuito de gerar polêmica [óbvio] e tentar alavancar a já desgastada audiência do formato [mais óbvio ainda], dentre os ilustrem moradores da casa foram escolhidos três homossexuais assumidos [e de longe os mais normais]: uma drag, um emo e uma lésbica. Enganam-se aqueles que acham que a Globo resolveu investir na promoção da diversidade.

Dentre as tais notícias citadas acima, estaria uma dizendo que caso um beijo gay acontecesse, este seria mostrado sem preconceitos. Sinceramente não entendo o porquê de tanto alarde em torno desse assunto, sendo que mostram coisas muito piores em suas já manjadas novelas.

No começo achei que haveria uma visível discriminação ou até uma "exclusão social" dos participantes, mas que até o momento tem se mostrado o contrário. O assunto chegou a mobilizar o Ministério Público, que se, mostrou preocupado com um possível caso de homofobia contra os três participantes [olha o Brasil funcionado!].

Embora o assunto ainda gere polêmica e notícia, é visível que os tempos estão mudando e enfim as pessoas estão caminhando para uma sociedade mais aberta e que aceita melhor as diferenças. Ainda falta muito para esse "bebê" começar a andar, mas já é um começo. Ainda bem!

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